http://www.inatel.pt/Turismo/falgodres.htm
Tenho visto com algum agrado que o municipio de Fornos d'Algodres, a exemplo de muitos outros, se tem virado para o turismo e para as actividades economicas a ele ligadas. Constacto tambem a realizacao periodica de actividades desportivas, ludicas e patrimoniais, de todo do o terreno, de natureza e do ambiente, patrocinadas pelas autarquias e pelos clubes e associacoes municipais.
Sabendo-se que a agricultura e coisa do passado, que as florestas arderam na sua quase totalidade e que ate o "Queijo da Serra" de confeccao artezanal tem os dias contados, a minha pergunta e a seguinte: Sera que as actividades turisticas por si so, sao bastantes para uma economia sustentavel na "nossa terra"?
Esperava ver mais divercidade economica, pois nao gostaria que as novas geracoes, a exemplo da minha, tivessem que buscar em terras estranhas, as condicoes de vida que na nossa de origem nao conseguem.
10 comentários:
Essa do turismo é igualmente um dos muito mitos que correm por Portugal. Quando sabemos que este pais nunca desenvolveu essa area. e depois não sei se esse mito não tem que ver, com o gastar de dinheiros da CE em supostos beneficios que não são para as regiões mas para bolsa de alguns particulares. O turismo não é suficiente quando não há cultura de turismo e educação nessa area. Não é ter muitas praias e monumentos que fazem um pais turistico.
Abraço
António
Al Cardoso
pela aparência apetece passar férias em Vila Ruiva.
Boa semana
Os custos da interioridade fazem-se sentir cada vez mais e não será só o turismo que irá impedir esta tendência. Só a conjugação de várias actividades poderá reverter a situação, mas infelizmente não parece haver sensibilidade para o problema!
Um abraço infernal e monárquico!
Estou como o Belzebu...
Boa semana e um Abraço para o AL Cardoso!
:-)
Parece que o Hotel serra da Esgalhada já se encontra em fase de conclusão prevista para o final deste ano, tal como nos diz o site do municipio (já dizia que era em 2004, 2005, 2006, ...) ao que parece já só falta mesmo colocar as telhas no telhado do mesmo.
Um executivo a brincar para uma terra do faz de conta!
amigo Al, infelizmente não sei sinceramente até que ponto este foi um bom investimento para o concelho. Gastou-se imenso dinheiro (fala-se de 1 milhão de contos, não tenho dados que o confirmem se é ou não), o que a ser verdade e perante a isenção de qualquer pagamento á Câmara nos próximos 20 anos por parte do Inatel, julgo não trazer tantas mais valias quanto as que seriam possíveis com tamanha verba. Apenas uma ideia...oxalá esteja enganado...
P.S: Mesmo assim devo referir que o investimento permitiu aumentar a empregabilidade no concelho, a minha questão é simples...O Investimento a ser desta grandeza e tendo proporcionado 20-25 postos de trabalho pode ser considerado um bom investimento?
Desafio-o a dar a sua opinião!
1 abraço
Caro Albino,
Um dia na década de 60, o professor Manuel Jacinto Nunes, falando de desenvolvimento, disse que o turismo é fêmea, tem caprichos, com oscilações grandes e imprevisíveis. Não é aconselhável assentar nos turismo o desenvolvimento do interior. Como atrair de forma sustentada um fluxo turístico que dê riqueza a todo os habitantes? Como ocupar de forma agradável os turistas todas as horas do dia, de forma a que queiram voltar e vão contar aos amigos coisas que os façam vir cá?
Estamos na era da informática e da Internet, porque não apostar em pequenas empresas de software? Ou outras actividades que possam exportar serviços e obter dinheiro?
O que é preciso é puxar ela imaginação. O desenvolvimento é tarefa de todos e dada adianta estar à espera de genialidade da parte dos autarcas.
Abraço
João
Na minha opinião o turismo deve ser um dos recursos não o recurso salvador. Nomeadamente porque sofremos com a " concorrência" de Gouveia e de Seia que se encontram como uma das chancelas da "Serra da Estrela".
Fornos de Algodres deve sim aproveitara a meu ver dois importantes focos de investimento a floresta nomeadamente no que concerne à protecção desta, e ao aproveitamento dos recursos (biomassa que esta apresenta como produtora de energia.
Ao nível de aproveitamento energético também se pode aproveitar o facto comprovado pelos nossos antepassados que o concelho é rico em potencial eólico nomeadamente nas freguesias mais altas como é o caso do moinho de vento localizado na freguesia de Maceira, o que se poderia criar no concelho uma autonomia a nível electrico.
Com tanto campo abandonado de Oliveira poderia - se também seguir o exemplo espanhol de produção do bagaço de azeite que serve de combustivel a muitos veículos agrícolas e não só!
Outro facto importante relaciona -se com o facto de o concelho ser rico em cogumelos que não servindo para alimentação podem ser aproveitados para a industria farmaceutica, veja se o exemplo espanhol.
Talvez aquele que neste momento já existe na prática, mas que no entanto tem muitas dificuldades em se afirmar prende - se com o facto de potencializar a produção de queijo!
No entanto a produção de qualidade exige padrões de produção que requerem muito investimento, factor esse que não tem contribuido para um mair dinamismo desta actividade no concelho.
Para tal é necessario vontade humana, e economica para pôr estes projectos em prática, esta vontade deve partir de todos os actores locais da região, do estado e dos próprios emigrantes que pretendam de alguma forma contribuir para o desenvolvimento do concelho!
Um abraço,
Magno.
Que magnificas ideias foram apresentadas pelo amigo Magno, faco votos que possam ser aproveitadas pelas nossas gentes!
Caro Al Cardoso, o turismo é uma miragem em Portugal, quanto mais no interior profundo!
Aqui no norte, no correr maravilhoso do Porto a Velança há meia dúzia de hóteis a que se pode dar esse nome...Com praias magníficas, um pouco ventosas, mas lindas e com verde de fundo, vendo-se na zona das praias pinhal e montanha.
O turismo no Algarve é feito de bons hoteis, para uma classe mais previligiada e o restante são aldeamentos que começam agora a melhorar, mas na sua maioria são velhos, sem pessoal qualificado. O mesmo se passa na restauração.Os acessos não são os melhores,mesmo maus nalguns casos.
O que atrai aqui os turistas? O tempo, apesar de alterado, ainda dos melhores da Europa,as paisagens, a simpatia do povo, mas sobretudo o preço.O preço que para a maioria dos portugueses é caro, é ao mesmo tempo para os estrangeiros -Barato!
Os estrangeiros com menos poder de compra, o turismo pé descalço encontra boas razões para se deslocar ao Algarve.
Em relação ao interior beirão, o grande problema está na sua desertificação. O turismo não é solução.Seria uma agricultura apoiada num projecto regional assente em duas ou três culturas de índole comercial, que servisse para fornecer a produção de fábricas,dando como exemplo a baterraba -açucar!
A axeitona -Azeite...acentuando a produção do queijo da Serra com incentivos à formação e crédito para o desenvolvimento consertado de uma região. Os campos encher-se-iam de culturas novamente,de ovelhas, vendendo á cooperativa/fábrica toda a produção a um preço igual para todos, mediante um contrato de salvaguarda para ambas as partes.
Isto é apenas uma ideia,pois vejo no país quem tem bem piores e são ministros!!
Abraços e passa pelo meu blog, pois um bloguista conhecido foi constituido arguido...
MR
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