quarta-feira, maio 31, 2006

TRIBUNAIS COMARCAS E IBECILIDADES

Ja ha tempos se nos tinha constado, que o tribunal da comarca de Fornos de Algodres, se encontrava na lista das que seriam encerradas. Neste caso e a relativamente pequena quantidade de processos (ate parece que vale a pena ser criminal).

Provavelmente tal como no caso das maternidades, nas escolas, nos SAP e outros casos semelhantes, nao valera grande coisa, a nossa indignacao contra mais este ataque as valencias, que nosso Concelho e, todo o interior esta a perder. A obstinacao deste governo e erredutivel.

Tal como o Presidente do nosso municipio, so tenho um desabafo: "Temos que ser muito ricos, para podermos prescindir de um tribunal que ha oito anos custou 4 milhoes de euros!!!"

sábado, maio 27, 2006

RURALIDADE ou URBANIDADE ?

Conseguimos encontrar das directivas governamentais presentes, ideias normativas para a criacao de pequenas comunidades urbanas no nosso interior, em detrimento das aldeias. Um exemplo disso e a construcao de polos educativos basicos, centralizados nas sedes concelhias.
Isto sera no meu fraco entender, acabar de vez com as aldeias rurais, algumas delas ainda com algum futuro.
E verdade que nas aldeias ha poucas criancas, mas transportar todas as que ha, para as sedes concelhias, nao produz nenhum incentivo, para que os seus pais continuem a viver nas aldeias.
Economicamente sera melhor construir um unico polo educativo, do que dois ou tres, mas com esta medida estamos a decretar o fim da ja pouca vida nas nossas aldeias.
Nao advogo a continuacao de escolas com dois ou tres alunos, o que sim creio e a melhor solucao, era o agrupamento de algumas aldeias proximas e a construcao de medios polos educacionais, para obviar a deslocacao de criancas de idades muito tenras, para as nossas vilas e cidades. A assim nao ser, estaram sempre mais prejudicadas, todas aquelas que se encontrem mais longe, das respectivas sedes concelhias.
No nosso interior, muitas das aldeias ate ja tem boas condicoes de habitabilidade: Como redes de agua e saneamento, electrificacoes e vias de comunicacao, mas tudo isso nao fara, com que continuem a viver nelas os casais jovens com filhos, ou na prespectiva de os terem. Pois para alem da notoria falta de trabalhos, nao tem tambem nelas, ou nas proximas, escolas para os seus filhos.
Diram que continuo a bater na mesma tecla, mas nao consigo descortinar quais serao as condicoes de equidade, quando temos alunos que pertencendo a mesma escola, uns tem que se deslocar de dezenas de quilometros e, outros dezenas de metros.

terça-feira, maio 23, 2006

A.D.F.A.

Depois de ter assitido com algum orgulho, ao desempenho mais o menos razoavel do clube da minha terra, na terceira divisao de futebol, e com magoa que o vejo novamente voltar ao campeonato distrital.
Sei que nao deve ser nada facil, para um municipio com cerca de seis mil habitantes, manter o club na terceira divisao nacional, sabendo eu que muitas cidades nao os tem, mas era o pouco que nos restava, para nos dar algum pouco de alto-estima.
Emfim voltaram a baixar, depois de no ano transacto terem subido com uma carreira invejavel.
Como dizia um jornalista da cidade mais alta a dois anos: "ate o Fornos do nosso contentamento" pois, nas ultimas duas decadas, tem sido o club mais representativo, no ainda distrito da Guarda.
Perdeu Fornos de Algodres, perdeu o distrito e perdeu o interior.
Ate no futebol estamos cada vez mais desertificados!!!

sábado, maio 20, 2006

TALVEZ

Talvez como alguns dizem, a oposicao esteja a ser demagogica, talvez os autarcas so estejam a olhar para o seu umbigo, Talvez o senhor ministro da saude tenha razao. Mas se nao e puro economissismo, se nao ha nenhum poderoso lobi dos medicos por detras desta decisao, Porque e que o senhor ministro nao explicou, o fundamento das suas decisoes "tecnicas", aqueles que vao ser por elas afectados. Os portugueses nao sao tao estupidos, nem insensiveis as razoes bem fundamentadas.
Acontece que nesta coisa do encerramento das maternidades, deveriam primeiro equipar os varios centros de saude, com meios eficientes e eficazes de transporte de futuras maes, com acompanhamento profissional, para nao por em jogo a saude delas e dos futuros filhos e, so depois, partir para o encerramento de algumas maternidades, tendo sempre em conta as distancias e, nao unicamente o numero de partos.
Como em tudo o que normalmente se faz por ca, comeca-se sempre por cima e seja o que deus quizer, porque a ser como se propoe, ainda veremos muitas vezes os bombeiros a servir de parteira, e depois quero que me diga o senhor ministro, que dessa forma nao se poem em risco a vidas das pessoas.

quarta-feira, maio 17, 2006

COLONIZACOES E MANIFESTACOES

AQUI d'ALGODRES


Sendo eu tambem imigrante em pais alheio, nao poderia nunca estar contra a imigracao, no entanto continuo convencido, que em vez de se promover a colonizacao de Vila de Rei ou outra qualquer terra portuguesa, por gente de fora, deveria primeiramente ser promovida a deslocacao de portugueses, ou de outros imigrantes ja residentes em Portugal.
Ainda recentemente um ou varios concelhos Transmontanos, foram censurados e ate ameacados de esbulhamento de fundos, quando tentaram ou deram incentivos, para a fixacao de casais jovens.
Nessa altura parece que caiu o Carmo e a Trindade, agora um tema semelhante, ate mereceu destaque no canal publico da televisao.
A minha conviccao e que no fundo, nao ha nada de errado com esta vinda de colonos brasileiros, o que esta errada e a politica de falta de ajudas reais, para que os naturais dos concelhos do interior, o nao abandonem e, a inesistencia da tao falada coesao nacional, que contribua para o regresso de alguns.
Estes tempos sao entretanto, de cortes e, esbulho das poucas regalias, que o interior ainda tinha direito, pelo que embora sendo literalmente contra, nao me admiro, que grupelhos como o que recentemente se manifestou em Vila de Rei, usem a demagogia para se revoltarem contra esta situacao.
Para estes so queria fazer uma pergunta: quantos daqueles que se manifestaram, estavam interessados a mudarem-se para uma Vila de Rei qualquer, com as ajudas prometidas a estes imigrantes?

sexta-feira, maio 12, 2006

AQUI d'ALGODRES

AQUI d'ALGODRES

NACIONALISTAS BACOCOS

De acordo com o governo, pela boca de um ou mais ministros, todos como eu defendemos, a continuacao de valencias no interior, somos "nacionalistas bacocos".
Pela minha parte, prefiro ser "nacionalista bacoco", do que vendilhao de patrias.
Ja agora uma pergunta ao comunistoide Mario Lino, desde quando Portugal tem uma historia e lingua comum com Espanha?
Que eu saiba, so tivemos essa historia comum por sessenta anos e, parece que nao nos demos muito bem, Quanto a lingua se ela e comum porque razao os "castelhano-parlantes" nao nos entendem?
A ele e que eu nao entendo bem, mas deve ser pelo facto de ser "Iberista" (ele).

quarta-feira, maio 10, 2006

AQUI d'ALGODRES

AQUI d'ALGODRES


NOVOS COLONOS OU POVOADORES

Muito se tem falado ultimamente, ate ja foi tema no programa "Pros e Contras" da RPT, das novas colonizacoes, neste caso focando muito mais as familias brasileiras, que tem vindo e, continuaram a vir para Vila de Rei e, resultando viram para outros concelhos, do nosso "interior" cada vez mais desertificado.
Nao sou contrario a vinda de imigrantes para o nosso pais, pois eles como eu tambem, vao buscar a pais estranho, aquilo que a patria mae lhes nao deu.
O que me choca mais e, isto passa-se com uma grande maioria dos brasileiros, e o facto de virem para Portugal, com a intencao de usar a nossa terra como trampolin, para seguirem para o resto da Europa. (e so ver o exemplo do futebol)
Espero enganar-me e que estes imigrantes, que vem para Vila de Rei, fiquem por la, que sejam honestos e que contribuam tanto para o nosso pais e, para aquele concelho, como a grande maioria dos imigrantes portugueses, tem contribuido para os paises onde se radicaram.
Creio que estes novos colonos, vem com subsidios de fundos publicos, entao eu so queria fazer uma pergunta: Porque razao se nao utilizam esses fundos, para dar incentivos a que gente portuguesa, ou nao, que vivendo junto ao litoral, tantas vezes nao tem trabalho, vivem em condicoes deploraveis e com condicoes melhores, se poderiam mudar para o interior.
Talvez ninguem se quizesse deslocar, mas valia apena tentar, pois dentro de meio milhao de desempregados, provavelmente facilmente se encontrariam 60 familias, para aquele concelho beirao.
Ou sera que os governantes desta triste nacao, lhes interessa mais promover a imigracao, que ja vai em meio milhao so de legais, em vez de arranjar solucoes para os naturais?
Nesta lista de ajudas poderiam e deveriam estar incluidas, as gentes que ainda vivendo no interior, tem tendencia por falta de trabalhos, e por outras razoes, que este governo continua a criar, a deixa-lo brevemente.