segunda-feira, outubro 30, 2006

"SAP" nao, urgencias so para alguns!

Ja tinha prometido que voltaria a este tema, assim que o autocratico ministro Correia de Campos, publica-se o mapa das urgencias nacionais.
Podia referir-me a outros distritos, mas e porque sou oriundo da Guarda, a este me vou referir.
Prontos ja sei, somos do interior profundo, ja estamos desertificados e com tendencia a continuar,isto por ca da poucos votos e na maioria das vezes, nao e no partido do governo. Mas sera que os habitantes que resistem, nao mereciam por parte deste (des)governo, um pouquito mais sensibilidade e do espirito de coesao social, que tanto apregoam?

Vejamos portanto, vao manter-se urgencias na cidade-capital (tambem era melhor nao!) creio que em Seia (ainda nao tenho a certeza!) e cria-se uma nova urgencia em Vila Nova de Foz Coa, (na ponta norte do distrito!)
Se e verdade que Celorico relativamente perto da Guarda, Gouveia de Seia, Meda de Foz Coa e Manteigas da Guarda e Covilha, ate nao sao dos pior servidos. Ja o mesmo nao posso dizer de Aguiar da Beira, Trancoso, Fornos de Algodres e Sabugal, mas muito especialmente de Almeida, Pinhel e Figueira do Castelo Rodrigo.

Sera que de uma rede de Servicos de Atendimento Permanente "SAP", em numero de 16, (pelo menos) se tem que passar para 3 urgencias, nao havendo nenhum numero intermedio?

Todos sabemos, que a grande maioria dos medicos, nao quer viver no interior, tambem sabemos que o senhor ministro como medico, que nao quer ir contra a classe a que pertence. Mas quer-me parecer, que deveria ter um pouquito mais de decoro, ter em consideracao as populacoes envelhecidas e nao patrocinar ainda mais desertificacao.

Vejo tambem que nos tais estudos, nao foram tomadas em conta as aldeias mas unicamente as sedes concelhias, sabendo nos que algumas aldeias ja ficam destas, a dezenas de quilometros de distancia, muitas das vezes com estradas em mas condicoes.
Portanto nao me venha com essa de 30 minutos de distancia, que poderam convencer quem no litoral vive junto a autoestradas, mas que nos os do interior sabemos que nao e verdade.

Podera ser unicamente a minha imaginacao, mas esta coisa de no meu distrito, so colocar as urgencias so nas localidades com camaras socialistas, parece-me evidente demais!

Se realmente querem servir melhor a populacao, revejam este mapa de urgencias. Ou entao tenham coragem, e de uma vez, acabem com as aldeias e com todos os municipios pequenos. Mudamo-nos entao todos para as cidades tornando-nos assim o primeiro pais europeu totalmente urbano. Muito de acordo com a vontade da "socratissima persona", e do seu "xoxialista (des)governo!!!

quarta-feira, outubro 25, 2006

segunda-feira, outubro 23, 2006

"A PROVOCACAO" ou ideias para a reorganizacao do territorio.

Sempre com o economissismo em mente e para poder levar adiante OTA's e TGV's, este governo presidido pela "socratissima persona", ja comecou a balbuciar uma reorganizacao do territorio, nela incluindo a extincao de concelhos e freguesias, que suas excelencias nos modernissimos gabinetes da capital, decidem que tem que obedecer a um certo numero de habitantes.

Ora eu que gosto de provocar discussao, gostaria que em vez de se extinguirem freguesias e concelhos, cegamente e com criterios baseados unicamente em numeros, se fizesse uma verdadeira regionalizacao e reorganizacao, corrigindo muitos dos erros cometidos em meados do seculo XIX.

Entao e aqui, que comeca a verdadeira provocacao, aos meus amigos das "Terras de Tavares, Azurara e Castendo", e nao so:
O que eu creio, que se deveria fazer a concelhos como o meu, (que qualquer pessoa concordara, nao estar geograficamente bem delineado), era nao extingui-los satisfazendo vontades alheias as populacoes residentes, era sim reorganiza-los agregando-lhes freguesias muito vizinhas, ou retirando para outros algumas mais longinquas, e que fossem mais proximas desses municipios.
Com isso prestava-se um muito melhor servico as populacoes, que e para isso que existem as autarquias.

Talvez existam pessoas ligadas ao passado, que sejam contrarias a este meu ponto de vista, mas podem crer, que os habitantes de outros concelhos, incluidos nesta minha ideia, teriam muitissimas mais vantagens que prejuizos, com esta modificacao a comecar pela distancia.

Talvez ate se pudessem e devessem incluir outras mais, mas o que eu advogo e a inclusao no municipio Fornos; de Varzea de Tavares e S. Joao da Fresta do concelho de Mangualde, Antas e Matela do de Penalva do Castelo e Vila Franca da Serra do de Gouveia, enquanto com Aguiar da Beira se faria uma troca entre Queiriz e Forninhos.

Para terminar, agora ja para os meus conterraneos, quero colocar a seguinte ideia: Se em todo o Portugal so existe uma unica vila sede de concelho, com o toponimo: "Fornos", para que e necessario o complemento "Algodres" nesta localidade?
Faria muito mais sentido esse complemento nas freguesias outrora pertencentes aquele antigo concelho, que tendo toponimos iguais a outras vizinhas, o podiam e deviam usar para se localizar e se identificarem melhor, exemplos: Cortico, Muxagata, Vila Cha e Maceira.

Por isso e simplificando, sou a favor de um "concelho de Fornos" mais coeso e central, sem o "Algodres", pois ate tinta se poupava, cada vez que tivesse de escrever-se este toponimo.

PS: (quer dizer "post scriptum", nao Partido Socialista!!!)

Esta entrada era para ser ilustrada com um mapa, mas devido a minha azelhice, nao o consegui colocar, ficara para uma proxima.

"UMA PROVOCACAO" Brevemente

Para os meus amigos das "Terras de Tavares e Azurara" e nao so, vai aparecer brevemente aqui uma pequena provocacao, ou nao, depende dos pontos de vista.
Aguardem pois.

terça-feira, outubro 17, 2006

"LOGO"

Judeus em Terras de Algodres: O meu "LOGO"

O ORCAMENTO E O INTERIOR

Ouvi ontem pela boca do senhor ministro das Financas, que no orcamento do estado para o ano de 2007, estao incluidas medidas diferenciais, para ajuda ao desenvolvimento do interior.
Fiquei agradado com esse anuncio, creio que tambem o ficaram, a maioria dos naturais e residentes destas areas do pais.
Embora nao tenha explicado quais, todos ficamos a espera, que mais uma vez as nossas esperancas nao sejam infundadas.
Assim, aguardam-se os proximos capitulos da novela, pela minha parte ficarei atento e expectante, embora como sou realista nao espere grande coisa. Seria bom para todos, que desta vez as promessas deixassem de ser isso: "Promessas".

sexta-feira, outubro 13, 2006

SAUDE, MINISTRO e URGENCIAS

Assisti ontem na "Grande Entrevista"; programa da RPP, aos argumentos do senhor ministro da saude, acerca dos dois ultimos pontos polemicos do seu ministerio: As taxas "moderadoras" e as urgencias.
E disse aos argumentos, porque aquilo nao me pareceu uma entrevista, porque quem dominou a agenda das perguntas foi o entrevistado, mau grado as tentativas inteligentes de Judite de Sousa. O ministro pareceu-me prepotente, autista e convencido de ser o dono da razao.

Sobre o primeiro tema, primeiro, nem ela nem eu ficamos convencidos da bondade da medida, porque quando se coloca no mesmo patamar, quem ganha 600 Euros e 1500, ve-se logo que ai nao ha honestidade politica nem equidade, segundo e como bem tentou a entrevistadora dizer e o ministro nao a deixou, as pessoas que tem salarios de escaloes mais altos, normalmente tem seguros de saude e nao utilizam o SNS. Entao quem fica prejudicado e muito, e o cidadao medio-baixo, como sempre.

Quanto as urgencias, teoricamente ate posso concordar em alguns pontos com o ministro, sempre e quando as tais ambulancias e o pessoal a elas afecto, existam estejam realmente preparados para as verdadeiras emergencias. Mas a historia bem recente nos ensina, que o que se faz e encerrar os servicos existentes, com bons ou maus recursos e depois se houver verba, normalmente sempre escassa, se procedera a aquisicao e equipamento de ambulancias e se criarao as tais unidades de saude moveis.
Se realmente nao sao medidas economissistas, porque nao fazer precisamente o inverso e entao proceder aos encerramentos dos SAP desnecessarios?!

Tambem ca fico ansiosamente, a espera do mapa das urgencias previstas por este ministro, para a "nossa Beira" abandonada, para depois fazer o devido comentario. Entretanto nao espero nada de bom para variar.

terça-feira, outubro 10, 2006

AGRADECIMENTO

Quero aqui expressar o meu sincero agradecimento, a minha amiga Maria Joao do "blog SULISTA", (meus links) pela gentileza de fazer um logotipo para os meus "blogs". Alem disso e como se isso nao basta-se, pela sua paciencia em ensinar-me em como coloca-lo. Esta coisa dos anos nao perdoa, e tendemos com eles, a perder certas capacidades, que provavelmente os jovens conservam ainda.

O meu muito sincero e bem beirao: BEM HAJA.

sexta-feira, outubro 06, 2006

a VELHICE ou os "COTAS"

Existem muitas coisas, que quando somos jovens nos nao preocupam, ou se preocupam, e so a uma minoria. Dentro dessas preocupacoes que nos passam ao largo, nos anos "loucos" da juventude, uma delas e mobilidade.
Ha muita gente que pensa, (muitos arquitectos incluidos) que a eliminacao das barreiras arquitectonicas, so e necessaria para os chamados deficientes.
Na realidade e uma ajuda preciosa, quando se chega a idades mais avancadas, pois e muito mais facil subir determinada altura por uma rampa, que por uma escada.
E certo que isso implica por parte dos engenheiros e arquitectos, usar um pouco mais da massa cinzenta que D*us nos deu. Mas se a usar-mos nao so nao envelhecemos mentalmente tao rapidamente, como normalmente encontram-se solucoes, que muitas das vezes ate sao mais economicas.
Vem esta minha entrada, devido ao facto de na minha vila de Fornos de Algodres, se terem realizado muitas obras publicas e privadas em tempos bem recentes, sem terem em consideracao a eliminacao das tais barreiras arquitectonicas.
Talvez a maior culpa seja dos arquitectos, mas e entao o dono das obras (Camara Municipal na maior parte) nao tem sempre a ultima palavra a dizer?
E o mais grave, e que existe legislacao aprovada e para cumprir, obrigando a eliminar as tais barreiras arquitectonicas. Ora se nem as camaras, que sao orgaos publicos executivos cumprem a lei, quem a vai cumprir?