sábado, abril 29, 2006

AGORA ATE OS FOGUETES???

Nao ha duvida, que o governo presidido pela socratissima pessoa, esta decidido a eliminar, tudo o que ainda da alguma vida as aldeias do interior.
Nem necessito de nomear tudo o que nos querem tirar, mas a juntar a tudo isso, agora ate os foguetes, que dao vida as festas anuais das nossas aldeias, vao estar proibidos!
Isto e que e competencia, como nao conseguiram resolver, o problema dos fogos florestais e nao so, no verao passado e, para mostrar servico, toca a decretar a proibicao de entre outras coisas, tambem os foguetes nos meses de verao.
Eu so gostava que algum desses inteligentissimos ministros me explicasse quais e quantos foram os incendios, iniciados por foguetes, no verao, ou nos veroes passados. Tanto quanto sei, (e sei bem) os foguetes sao deitados dentro das localidades e os incendios comecam nas florestas, ou no mato, normalmente longe destas.
O dignissimo senhor engenheiro, que nasceu em Tras-os-Montes e, foi criado na Covilha, ate parece que nunca foi a nenhuma festa popular, daquelas que se fazem nas nossas aldeias. Bem sei que as festas se podem fazer sem foguetes, mas nunca mais teram o mesmo gosto popular. Tambem nao acharam nenhuma graca, neste triste interior, que esta a perder os poucos trabalhos que tem, aqueles que perderem mais uns quantos postos de trabalho, devido a esta luminosa ideia.
Sejamos serios, senhores burocratas de meis tijela, tratem de apanhar os incendiarios, deem-lhes castigos severos e exemplares, ponham gente a vigiar a floresta a serio, ataquem os incendios devidamente quando eles se iniciam, deem aos bombeiros meios modernos e em quantidade e, nao estejam a brincar as legislacoes.
Deixem as nossas aldeias, fazer o que ainda lhes da um pouco de vida no verao, que sao as festas com os respectivos foguetes, como sempre aconteceu e, ponham mas e os olhos nas florestas, que e ai que se iniciam os incendios.

5 comentários:

Anónimo disse...

Nesta manhã de domingo, e no que a estas abordagens se relaciona, deixo-me levar tranquilamente pela razão e não pelo poder do coração que muitas vezes nos impele.
Com toda a calma e serenidade lhe digo, meu caro conterrâneo, que não posso estar mais de acordo com a ideia por si explanada.
Estamos perante um poder "SOCRÁTICO" que só os jornalistas parecem não entender ou não querem entender. O povo, verdadeiro, simples, genuino, esse percebe que o estão a calcar.
Essa gente que tanta aversão tem ao foguete popular, verdadeiro sinal de festa, merecia apanhar com um ramo de giestas na "cauda". Talvez eles nem saibam, uma giesta é um arbusto do monte, das nossas terras, por sinal muito resistente.
Esta dos foguetes não tem pés nem cabeça.
Vamos bebendo uns copos, pois um dia destes o vinho será proibido! Sei lá!

Anónimo disse...

Essa do regime socrático é muita boa.

Al Cardoso disse...

Restaurador:
Muito gostaria de estar presente, mas como deve saber encontro-me a milhares de quilometros de distancia, estarei convosco em espirito.

Um abraco Beirao

José Miguel Marques disse...

essa decisão vem já de governos anteriores, não é inovação deste.
obrigado pela visita.

Alex disse...

Concordo plenamente. O problema dos fogos não se resolve só com legislação. São necessários mais meios, vigilância e castigos severos.
A “mediatização” e politização do fogo também não estão a ajudar nada. Pelo contrário. Só têm contribuído para agravar a situação. Se os “media” e políticos não dessem cobertura a este flagelo ajudavam mais.
...
Há anos atrás, quando ia passar o dia ao rio Mondego levava sempre uns nacos de carne para assar na brasa. Sabia tão bem um franguinho, entrecosto, bifanas ou chouriças, assados na hora com uns tintinhos. Se sabia...
Fi-lo durante muitos anos. Sempre tive sempre o bom senso de procurar um local seguro e limpo para fazer lume. Consciente como penso ser, depois das assaduras, apagava sempre o lume e certificava-me disso. Por vezes aparecia a guarda florestal e nunca houve nenhum problema.
Agora, quando vou ao rio no verão, tenho que a levar as sandochas já feitas para não ir dentro e/ou ser multado.
O manjar já não tem o mesmo sabor. É um exagero.