quinta-feira, janeiro 04, 2007

Repovoacao de aldeias abandonadas! Porque nao?

Uma das casas da aldeia das "Cortes", junto a Vila Cha (d'Algodres). Esta esta assim, as outras estao muito pior!!!



Ja aqui aflorei embora de relance, uma ideia que ate ja nem e nova nem original; que e a repovoacao e reconstrucao de quintas abandonadas.

Hoje vou-me referir ao potencial economico da possivel e ate desejavel, repovoacao das pequenas aldeias abandonadas no meu municipio.

Ate meados do seculo XX ainda eram habitadas tres aldeias minhas conhecidas e circundantes da minha natal; Vila Cha. Eram as aldeias das "Cortes", do "Crasto" e a "Quinta de Mateus", todas elas incorporadas na freguesia e antigo concelho de Figueiro da Granja.

Sabendo eu que existe em varias partes do nosso pais, vontade por parte de cidadaos europeus; Holandeses, Alemaes, etc., vontade para comprar casas e quintas abandonadas, reconstrui-las e habita-las. O que sera que podera impedir o nosso municipio, para publicitar a existencia destas aldeias abandonadas, para uma possivel e desejavel recuperacao e povoamento?

Ao mesmo tempo deve a autarquia, sensibilizar os actuais proprietarios dessas construcoes, muitas delas em ruina extrema, para a sua venda, sempre tendo em conta o preco actual e, nao uma inflacao que podera ser um obice a sua recuperacao.

Qualquer uma destas aldeias mencionadas, se encontram muito perto, (poucos metros) de estradas municipais e nacionais sendo de acesso muito facil, portanto perto de tudo.

Creio que seria uma das maneiras de contrariar a desertificacao, enquanto eram injectados na economia regional fundos tao necessarios. Portanto vamos valer-nos da nova Auto Estrada 25 e tentar inverter a tendencia desertificadora.

Que me dizem a isto?

27 comentários:

Luis Almeida Pina disse...

Não concordo, com o que afirma, pois não são os estrangeiros que devem auferir o que nos pertence, mas sim a Câmara Municipal, ajudar os proprietários a a reconstruirem, as suas casas, ficando por isso em sua propriedade, e não como acontece só alguns senhores a terem esse direito.
Um abraço
Luis Almeida Pina

Al Cardoso disse...

Caro Luis;

Sabe acontece que foram os proprios donos dessas casas que as deixaram chegar ao ponto a que estao e nalguns casos ate contribuiram passoalmente para a sua ruina. E olhe que alguns deles que eu conheco pessoalmente ate nem necessitam de ajudas oficiais.
Sera em minha opiniao essa a unica forma dessas pequenas aldeias abandonadas, voltarem a ter vida!

Um abraco e bem haja pelo comentario.

greentea disse...

penso que já há alguma tendencia para a inversão e muita gente procura o interior e as pequenas aldeias mas muito há ainda a fazer...

Anónimo disse...

Passei para ver como ia o Ano Novo, e com agrado constato que a qualidade é a de sempre, igual ao ano anterior, sendo imprescindível vir aqui. Resta desejar Bom Ano e óptima semana, e já agora, faça o favor de ser feliz.

Jorge P. Guedes disse...

Parece-me uma ideia boa, como será qualquer outra que possa devolver vida à desertificação e ao estado de ruína dessas propriedades.
Julgo que muitos portugueses estariam interessados na sua aquisição, mas não sou contra a compra por estrangeiros.
Estes não têm culpa de ganhar melhor do que os portugueses e. afinal de contas, vivemos em mercado livre.
Não ter a mínima iniciativa para reavivar o que está morto é que constitui o maior pecado. E as câmaras, algumas pelo menos, têm culpas no cartório.

Parabéns por estes blogues demonstrativos de amor às terras de origem. Se todos os monárquicos forem assim, qualquer dia estaremos a dar Vivas a El-Rei!

Um sincero abraço pelo trabalho que vi desenvolvido.

Chama Violeta disse...

...e que o vento possa levar-lhe uma voz que lhe diz que há um Amigo ou Amiga em algum lugar do Mundo
desejando que você esteja bem!!!
Para ti amigo que conheço e para ti amigo que não sei quem és,um Feliz e Mágico 2007 !!!

Kalinka disse...

Depois da azáfama dos presentes de Natal, da caminhada desenfreada e decrescente para o Ano Novo, chega, sereno e mansinho o dia de Reis. Mas desde o dia 25 de Dezembro até ao dia 6 de Janeiro, há uma tradição que é genuinamente portuguesa, o cantar das Janeiras…

É maravilhoso ver os inúmeros grupos de pessoas que saem à rua, com frio, gelo e em alguns sítios até mesmo neve, para cumprir a tradição. Para ir de casa em casa, de porta em porta, de família em família, apenas para cantar e louvar os reis que visitaram o Deus-Menino.

É importante manter estas tradições que são tipicamente portuguesas, onde se cultiva o convívio e a alegria.

Abraços sempre.

Anónimo disse...

Eu acho a sua ideia interessantíssima. Sei que não é experiência "piloto", e que houve resultados excelentes em outras aldeias, mas mesmo que fosse um caso de experimentação eu não veria qualquer problema, porque quem olha para essas quintas por todo o concelho para e pensa: Pior que isto é impossível!
É de facto necessário uma revolução na nossa zona e aproveitarmos as nossas potencialidades, nomeadamente, o turismo de habitação rural, queijo da serra e as quintas lindíssimas que possuímos no concelho.
Penso que a sua ideia seria uma forma de potenciar uma das nossas potencialidades, por isso dou-lhe o meu voto favorável.
Abraço, Alexandre Lote

Bel disse...

Não acho que seja a única forma, acho que é uma ideia, credivél e execuivel.Não tem que haver qualquer impedimento a essa compra nem qualquer obrigação ou incentivo directo a estrangeiros para as comprar.
Temos o exemplo da póvoa de tonda onde uma pequena aldeia reconstruida esta a trazer muitos turistas a zona. O investimento foi feito por um português que teve visão para o negocio.

Anónimo disse...

Uma óptima ideia.

avelana disse...

bons dias por aqui

espero que a desertificação não chegue aos teus lados , já quie por aqui a taxa de natalidade da aldeia está a incrementar relativamente ao último decénio!!

Um abraço

a d´almeida nunes disse...

Caro Al
Ando para aqui com uma dúvida que gostaria ma desfizesse, sff:
Quel é o seu blog "number one" para si? Ou estão todos em pé de igualdade para não ferir susceptibilidades?
Um abraço
António

Al Cardoso disse...

Caro ASN:

Nao tenho problema nenhum em dize-lo, o meu blog numero um e o "d'Algodres" antigo "judeus em terras de Algodres".
A razao porque iniciei este pode encontra-la nos primeiros posts, e no sub-titulo.
Quem me dera nao ser necessario haver nenhum "grito de alerta", era sinal que, a desertificacao na minha regiao tinha sido revertida e, que os servicos que este governo nos quer retirar voltavam a funcionar em pleno!

Espero ter-lhe respondido.

Um abraco fornense.

motormotor disse...

Talvez fosse uma boa ideia....

Maria disse...

Eu só posso dizer que a casa é linda, e é com muita pena que a vejo no estado em que está.
Quantas memórias vivem ali, devia ser proibido deixar arruinar este nosso património cultural...

Pete disse...

É uma boa ideia, mas os nossos governantes ainda têm uma grande tendência para estarem parados no tempo, a ver se isso muda.

Bom fim-de-semana.

Anónimo disse...

É uma ideia boa e barata.
Parabéns!
Os nossos políticos só gostam de coisas complicadas e que dão votos...
É pena.

Anónimo disse...

A recuperação das quintas e aldeias abandonadas devia ser feita não só por causa da degradação pois é muito triste ver património valioso abandonado tudo a cair e quando nos raros casos que se fazem algumas obras é na maior parte dos casos sem respeitar a traça original,não é sempre,também se veêm algumas recuperações bem feitas!Seria uma forma de desenvolvermos o nosso concelho,criar riqueza postos de trabalho etc. não importava que fosse estrangeiro ou PORTUGUÊS.
Um abraço, como vês já ando comentando
António Cardoso

da Silva disse...

Eu acho que dirivado a saturacao das grandes cidades,haveria mta gente de bom grado iria para uma dessas mta aldeias,mas por favor nao deixem que as nossas lindas aldeias se tornem noutro algarve ou noutra regua,porque tudo que nos temos de melhor os de fora veem aproveitam-se e depois quando esta tudo mais que explorado jogam fora e nos ficamos com os restos e por prova porque e que os ingleses apesar de terem tanta terra nas mesmas circunstancias nao optam por ficarem no proprio pais e mais o qual sou um dos exemplos no pais deles nos seremos sempre estrangeiros,mas nos queremos lhes dar cidadania e direitos iguais e por estas e mais outras que pro ano tentarei ja estar definitivo no meu lindo Portugal e se houver alguem que tenha uma quintinha e nao queira tratar dela eu a tratarei de bom grado

Anónimo disse...

Concordo plenamente com o seu post. De facto, há muito mais a fazer, e coisas que só não são concretizadas por falta de vontade ... Já que está por dentro do assunto, onde se poderão consultar imóveis à venda nestas aldeias? Existe algum mecanismo de financiamento para a sua recuperação? Cumprimentos. José Figueira

Anónimo disse...

De facto é de dar dor no coração. Tantas memórias que ali correram, tantos momentos bons e outros menos bons se passaram, mas enfim o êxodo é mais forte.

Estou a fazer uma base de dados de aldeias abandonadas e queria pedir ajuda a todos em me fornecerem localidades com aldeias despovoadas ou quase.

Podem-me enviar essa informação para joaojppf@gmail.com com o seguinte assunto: Aldeias em extinção.

Atentamente

João Paulo Fidalgo

Anónimo disse...

ola sou a vera tenho 23 anos e vivi 2 anos numa aldeia em abrantes sao miguel do rio torto, adorei lá ter vivido mas infelizmente nao pude continuar lá porque a casa onde eu rezidia foi vendida entao tive que retornar a lisboa contrariada mas se tive-se oportunidade ou alguma aldeia como essa para viver com uma casa eu nao me importava e nao pensaria duas vezes em ir e ia de bom gosto.. acho uma excelente ideia só tenho pena de ainda nao ter encontrado nada assim para mim..
vera leitao

Anónimo disse...

Soares Ferreira.
soaresferreira@live.com.pt
Posso ser um voluntário para habitar uma dessas aldeias.Sou formador de electricidade e de informática,técnico de electricidade credenciado, mas como tenho 61 anos de idade e há dois no desemprego, com o futuro a médio prazo ter que ir viver para a rua.Pergunto porque não haver propostas para pessoas na mesma situação? Eu não tenho família,a minha companhia é apenas um cão, como amigos tenho os alunos da universidade sénior onde dou formação como voluntário.
Pergunto será que posso ter utilidade nalguma aldeia?
Aqui por lisboa e com a politica deste país só me espera a rua, e muito tenho para dar, felizmente tenho boa saúde e pratico desporto...até quando?
Bem espero que haja alguêm com ideias onde possa ser util a outrem.Um bom Natal para todos os convivas do Blogue.

Anónimo disse...

Pergunto-me se não conhecerá,por aí, alguma aldeia à venda....tenho interesse numa,para viver, mas infelizmente a única que acho à venda atinge um valor incomportável e não muito justo.

Al Cardoso disse...

Caro Anonimo:

De facto existem muitas casas em ruina e que pouco valem nesta e noutras aldeias despovoadas, mas se aparece alguem com ideia de comprar algo, pensam que tem ali uma mina de ouro e pedem precos irracionais.
Outra das razoes destas ruinas e as propriedades serem de varios herdeiros, e ate de varias geracoes, por nunca terem feito as partilhas, o que torna a venda muito mais dificil!

Anónimo disse...

Boa tarde.
Você parece conhecer algumas adeias desabitadas.
Estou interessado neste tipo de "projectos".
Se este blog ainda for vivo e tiver paciencia para um contacto, enviei-lhe um e-mail.
Obrigado

Al Cardoso disse...

Sim caro Anonimo, este blogue esta vivo e sempre receptivo.
Pode encontrar o meu email no meu profile que e publico!

Nao tem que agraceder, por acaso ate sei, que a casa e propriedades a ela adstritas se encontra para venda!