quarta-feira, outubro 26, 2011

A Agregacao de Freguesias!

Tanto quanto sei, deverao ser as assembleias de freguesia depois de ouvirem as populacoes, a proporem a sua vontade, sobre a agregacao de freguesias, de acordo com os parametros apresentados no "Documento Verde" (que por sinal tinha a capa azul).
Embora residente a maior parte do ano, neste pais de acolhimento (USA), sou no entanto eleitor e residente da freguesia de Infias do Municipio de Fornos de Algodres, portanto tambem tenho e posso ter, opiniao sobre esta materia, que podera afectar ou nao, a minha freguesia de "residencia", mas afecta de certeza a minha de naturalidade (Vila Cha "de Algodres").
Portanto e deixando de parte as outras freguesias, para as pessoas a elas afectas, vou deixar aqui a minha opiniao, acerca destas duas.
Quanto a minha querida aldeia natal, devido a ligacoes familiares ancestrais e, de proximidade, creio que se devia agregar a Cortico e a Maceira, formando assim uma freguesia com o total de 454 habitantes de acordo com o ultimo censo. Talvez ate fizesse algum sentido agrega-la a Figueiro da Granja, mas devido a rivalidades antigas, ainda hoje acentuadas, com esta freguesia e, pelo facto de ser esmagada pela grande diferenca de habitantes, creio que o mais sensato seria a primeira opcao!
Quanto a Infias seria sensato agregar-se com a freguesia do Casal Vasco, formando assim uma freguesia com 469 habitantes. Mas devido a proximidade e pelo facto da area urbana, quase se encontrar pegada a Fornos de Algodres, nao veria com maus olhos esta uniao, que em caso de um futuro progresso, que se deseja e se necessita, podia ser o embriao de uma futura cidade!
Gostava de que a gente da minha terra, disse-se algo da sua justica, mas parece que alguem os proibiu de comentar nos meus blogues, pois nem "tugem nem mugem"!!!

9 comentários:

aluap disse...

Se não se importa, vou aproveitar e deixar a minha opinião sobre a minha aldeia natal.
Se houvesse tempo para aquela reforma séria e a sério, se fosse possível as pessoas decidirem, Forninhos podia e deviar pertencer, antes, ao município de Penalva do Castelo, pela distância e não só. Eu explico: os moradores/habitantes/ou/eleitores da Moradia e Quinta da Ponte poderiam ter vantagem em pertencer a Forninhos, por exemplo, pela proximidade e também pelas boas relações que sempre existiram e existem entre estes povos.
Compreendo a sua frustação pela não participação da gente da sua terra, eu sei que não lhe serve de consolo, mas em relação ao blog dos forninhenses desde o seu início existiu uma campanha nos bastidores de Forninhos com o slogan “não comentes, não participes, não digas nada”, mas olhe já diz o povo "as acções ficam com quem as pratica".
Conte comigo por aqui e dou-lhe os meus sinceros parabéns, pois acho que faz um excelente trabalho.
Até breve
Paula

Anónimo disse...

Apenas uma correção é deverão nao deveram!

Cumprimentos

Al Cardoso disse...

Cara Paula:

Pois nao me importo nada, ja sabe que voce esta em casa. Sobre o tema de uma verdadeira re-organizacao vou escrever em breve, mas tinha a impressao que voce gostava mais de pertencer a Fornos, sempre pensei que fosse mais perto do que Penalva. Nunca fui a Penalva por Sezures e essa e talvez a razao, porque no mapa Forninhos parece mais perto de Fornos.

Um abraco de amizade.

Al Cardoso disse...

Caro ou Cara "Anonimo":

Bem haja pela licao (com cedilha) de portugues, sabe 30 anos por outro continente fazem mossa.
Ja fiz a correccao (tambem com cedilha no ultimo "c").

Para alem da licao (idem aspas) tambem podia fazer algum comentario sobre a entrada, ou so tem opinioes sobre portugues?

Saudacoes dalgodrenses

PS: (post scriptum) Para todos os comentadores; este meu teclado nao tem acentos nem cedilhas, se acaso ainda nao sabiam, isto antes que veham apontar-me ainda mais erros!
lololololo.

Magno disse...

O maior mal desta reforma administrativa a meu ver prende – se com o facto de estarem a acabar com as freguesias e passarem a ser lugares. Não respeitando a identidade de cada lugar. Mais uma vez digo se querem reduzir despesas cortem nas despesas de endividamento das autarquias, pois a meu ver as juntas de freguesias não são das que mais consomem recursos ao estado.
Reformem sim as parcerias publico privadas e deixem as juntas de freguesias dos meios rurais quietas.
Cumprimentos,
Magno.

Anónimo disse...

Caro Albino

Não foi com o intuito de lhe dar liçoes que o corrigi. Peço desculpa se dei a entender isso.
Quanto à reorganização administrativa tenho muitas dúvidas...se nas grandes cidades fará todo o sentido haver agregação de freguesias, nas pequenas aldeias do interior como as nossas penso que cada caso é um caso. Temos que pensar que cada uma destas pequenas freguesias tem a sua identidade, uma identidade que não é só social, mas tambem cultural e da qual os habitantes podem nao querer abdicar. Por outro lado, na maior parte das vezes existe grande rivalidade entre aldeias/freguesias que pode dificultar todo o processo. Temos com exemplo Mata e Sobral Pichorro!

Al Cardoso disse...

Caro ou Cara Anonimo:

Pois eu tambem nao gostaria de ver freguesias com centenas de anos desaparecer e, muito menos a minha (Vila Cha, que sendo a mais pequena neste momento, ja foi importante e deu filhos que engrandeceram o nosso concelho). Mas infelizmente e devido a continua desertificacao de gentes, sera provavelmente um caso perdido.
Quanto as rivalidades elas continuam ainda patentes, embora ja mais diluidas do que quando eu nasci.
O caso que apresenta por exemplo da Mata (terra da minha mae) e Sobral Pichorro e um facto, embora sempre e ja desde a epoca medieval, formaram sempre uma unica paroquia, desses tempos ate ao seculo XIX, todas as paroquias ou freguesias que pertenciam ao concelho de Algodres, como era o caso, eram comuns e entre elas nao existiam limites, disso nos fala o Monsenhor Pinheiro Marques na sua monografia "Terras de Algodres", creio que as fronteiras entre as varias freguesias, pelo menos no concelho de Algodres e depois Fornos de Algodres, foi uma invencao das reformas liberais e foi desde ai que se ecentuaram as rivalidades.
Alem disso o nosso municipio ainda nao dos piores casos, porque as povoacoes estam perto umas das outras, e havendo bom senco e Houvindo os habitantes, pode-se fazer uma re-organizacao aceitavel!
Mas na realidade o que mais gostaria que acontece-se era uma verdadeira reorganizacao que para ser bem feita, nunca poderia ser em seis meses como pretende o governo mas por imposicao da "troica".
Sobre esta reorganizacao que provavelmente nao acontecera, irei escrever brevemente.

Al Cardoso disse...

Olhe que vao ai varios erros que detectei depois, mas como estava escrito e nao tenho muito tempo para voltar escrever novo comentario, la ficam mas entende-se o que quero dizer!

Saudacoes dalgodrenses.

aluap disse...

Caro Albino,
A distância de Forninhos a Fornos ou de Forninhos a Penalva será mais ou menos a mesma, entre 12km e 14 km, mas pertencer ao distrito de Viseu será mais vantajoso para Forninhos, presentemente já recorremos a muitos serviços em Viseu, por exemplo, Hospital/Maternidade, CTT, PT. A Guarda, digamos, está um bocado “fora de mão” de Forninhos.
Gosto muito de Fornos (estudei lá e tenho muitas boas recordações desse tempo), mas para tal tínhamos que nos agregar à Matança, porque eu não estou a ver a Matança querer agregar-se a Forninhos. Aliás, eu não estou a ver a população de qualquer terra abrir mão da sua freguesia, seja por que tipo de razões ou motivações.
Aguardo novo post sobre a verdadeira re-organização e tenho a impressão que sobre este tema ainda voltaremos a falar mais que uma vez. Não só é tema com pano para mangas, mas para muitas camisas, não acha?
Um abraço