quarta-feira, maio 17, 2006

COLONIZACOES E MANIFESTACOES

AQUI d'ALGODRES


Sendo eu tambem imigrante em pais alheio, nao poderia nunca estar contra a imigracao, no entanto continuo convencido, que em vez de se promover a colonizacao de Vila de Rei ou outra qualquer terra portuguesa, por gente de fora, deveria primeiramente ser promovida a deslocacao de portugueses, ou de outros imigrantes ja residentes em Portugal.
Ainda recentemente um ou varios concelhos Transmontanos, foram censurados e ate ameacados de esbulhamento de fundos, quando tentaram ou deram incentivos, para a fixacao de casais jovens.
Nessa altura parece que caiu o Carmo e a Trindade, agora um tema semelhante, ate mereceu destaque no canal publico da televisao.
A minha conviccao e que no fundo, nao ha nada de errado com esta vinda de colonos brasileiros, o que esta errada e a politica de falta de ajudas reais, para que os naturais dos concelhos do interior, o nao abandonem e, a inesistencia da tao falada coesao nacional, que contribua para o regresso de alguns.
Estes tempos sao entretanto, de cortes e, esbulho das poucas regalias, que o interior ainda tinha direito, pelo que embora sendo literalmente contra, nao me admiro, que grupelhos como o que recentemente se manifestou em Vila de Rei, usem a demagogia para se revoltarem contra esta situacao.
Para estes so queria fazer uma pergunta: quantos daqueles que se manifestaram, estavam interessados a mudarem-se para uma Vila de Rei qualquer, com as ajudas prometidas a estes imigrantes?

8 comentários:

Anónimo disse...

A manifestação foi para inglêz ver , depois apareceu alguem que disse estar interessáda em trabalhar naquelas condições , a ver vamos .

eduardo disse...

Bom dia, amigo Cardoso.

O assunto dava pano p'ra mangas, como se costuma dizer.
Eu apenas digo que somos um país belíssimo com gente mesquinha dentro.

Um abraço.

Anónimo disse...

...Manifestação dum bando de ignorantes e trafulhas!

A maior parte dos portugeses não estão para trabalhar noutra terra do seu país, quanto mais no estrangeiro.

Abraço aqui do Sul
para N.Jersey :-)

Belzebu disse...

Quantos dos que se manifestaram estariam na disposição de trabalhar em Vila de Rei? Manifestações xenófobas, ainda que autorizadas, deveriam receber de todos nós a mensagem devida: ignorância total!

Belzebu disse...

Quantos dos que se manifestaram estariam na disposição de trabalhar em Vila de Rei? Manifestações xenófobas, ainda que autorizadas, deveriam receber de todos nós a mensagem devida: ignorância total!

Anónimo disse...

Meu caro conterrâneo, não o sabia noutras paragens. Que lhe transborde felicidade, são os votos que lhe ofereço destas terras do demo.
Não sei que mais comentar em torno desta oca manifestação desnorteada de quem protesta em Vila de Rei sem saber porquê ou contra quem.
Em prol desta gente algo qualificada que vem de longe, respondendo ao apelo duma autarca em desespero, o meu caro amigo saberá ajuizar melhor do que eu por força das circustâncias.
Que tudo corra bem por cá e por essas bandas.

zoltrix disse...

não há exemplo mais decadente do que o de Vila de Rei! Não que não estejam a tentar resolver a sua(deles) situação, mas por que preço futuro? É que os estrangeiros irão continuar estrangeiros; as clivagens virão ao de cima; muitos tentarão outras situações melhores....
Será que alguém pensa controlar, como se escravos fossem, as pessoas que agora vêm trabalhar em serviços de apoio? Por ordenados mínimos ou inferiores? O interior terá o futuro que o Alentejo já tem: estrangeiros turistas a viverem fixos com suas famílias, ou estrangeiros endinheirados, compradores de "paraísos" rurais que já não existem na europa! O melhor é começarem a ensinar os vossos filhos a fugir daí ou , então, a servir á mesa!Muito duro isto? Passem por Reguengos se querem ver os antigos camponeses a venderem as suas casitas junto à água e a cuidarem das motas de água de espanhóis e gente de Lisboa!

Anónimo disse...

«A maior parte dos portugeses não estão para trabalhar noutra terra do seu país, quanto mais no estrangeiro.»

Por menos de 80 contos? Pois não, e fazem eles muito bem!