AQUI d'ALGODRESQuem me conhece, sabe que sempre fui favoravel a desconcentracao de valencias, para melhor servico daqueles a quem estas sao dirigidas.
Pelo que nao poderei nunca concordar, com a ideia que parece estar a vingar pelas "Terras de Algodres" e nao so; que e a concentracao das criancas do ensino basico, numa unica escola normalmente situada, nas sedes concelhias.
Entao falamos tanto contra a desertificacao das nossas aldeias e, sao os autarcas das nossas aldeias e vilas, que querem fazer com essa desertificacao mais se acentue.
Nao poderei fazer muito quanto a isto, mas nunca poderei calar a minha voz, contra este atentado que embora servindo a economicidade do socratico governo, parece potenciado por aqueles, que deviam estar na linha da frente da defeza das aldeias.
Caso queiram ler mais sobre o assunto vao a: http://judeusterrasdealgodres.blogspot.com
6 comentários:
Este País está a ser destruído na sua substância mais funda. A aldeia, unidade mínima da organização administrativa, é, em alma, o sangue das nações, o seu reservatório milenar de património e cultura. A sensação que tenho sempre perante cada e todo o novo decreto de desgoverno... é que Portugal foi invadido e ocupado e está a ser governado por não sei que bárbaros, estrangeiros e analfabetos!
Abraço.
Deve olhar-se em primeiro lugar para o aspecto pedagógico da educação dos nossos "infantes". Mas não nos podemos esquecer que qualquer planta desenraizada à nascença, definha pela certa. Assim acontecerá com as crianças das nossas aldeias através do arranque prematuro do seu lugar.
Muito me agradaria o esforço dos ilustres "mandantes" no sentido de criar mais e melhores condiçoes para que houvesse mais crianças nas aldeias. Infelizmente parece que actuam em sentido contrário.
Mais uma vez pergunto, onde estão as políticas concretas de apoio à natalidade, à família e à não desertificação demográfica? A solução do problema passa por aqui, todas as outras intervenções nesta matéria, não passam de remendos mal cosidos e feios.
Estás fora desta barbárie... Ainda mal para nós, que temos que te ler sem acentos nem cedilhas, mas ainda bem para ti, que não levas directamente com isto. Eu também já vivi por fora e estou arrependido... de ter voltado a Portugal. Isto está entregue à bicharada.
Desculpa Mac a falta dos acentos e cedilhas, tenho pena que nao te tenhas dado bem com o regresso, ha uns cinco anos tambem equacionei o regresso e ate dei passos nesse sentido, mas nao se concretizou, no entanto continuo a ir ai frequentemente e espero ai passar uma grande parte dos meus ultimos anos. No entanto e porque gosto muito de Portugal e da minha regiao, fico muito triste com o triste fado que nos tem destinado.
Um abraco beirao, se desejares passa pelo meu outro sitio:
http://judeusterrasdealgodres.blogspot.com
Votos de longa vida a este blog beirão.
Quanto à concentração de crianças tenho uma posição diferente. Sociabilizar exige a convivência com outros.
Escolas de 3 ou 4 alunos são prejudiciais para estes. É uma opinião de quem foi professor e julga saber alguma coisa de psicologia infantil.
Quanto ao número de polos educativos só conhecendo o número de alunos e as condições pedagógicas é que me poderia pronunciar.
Caro Carlos:
A serem criados estes polos referidos, iriamos ter escolas com 20 alunos ou mais, que estariam muito mais proximo do ambiente familiar.
Enviar um comentário