Afinal ainda nao e desta, que vao ser extintos os governadores civis, primeiro porque a constituicao tal como esta, nao o permite e, segundo porque tambem nao interessa, extingir 13 lugares de nomeacao governamental(queria dizer partidaria) e seus acessores.
Se o problema fosse so a constituicao, talvez fosse facil a resolucao do problema, bastava um acordo com os partidos da oposicao, para a modificacao desse artigo, mas a mim parece-me mais que nem este governo, nem outros, estaram interessados em perder, mais estes postos de nomeacao, pois a faze-lo nao podem satisfazer os apetites politicos regionais (quero dizer distritais).
Enquanto andamos para traz e para a frente como o caraguejo, que e o que os (des)governos tem andado a fazer, vamos continuando a perder oportunidades de desenvolvimento, para gozo e prazer (economico) dos nossos vizinhos espanhois.
Mas parece que para os socialistas, o mais importante e o aborto e, o seu referendo. Uns bons abortos me sairam alguns ministros, secretarios de estado, adjuntos, acessores, etc, etc.
Se realmente querem descentralizar, regionalizar, ou chamen-lhe outra coisa qualquer, ha que comecar por baixo, pois as casas nao se constroem a partir do telhado. Facam o trabalho de casa e, entao sem grandes parangonas (so para impressionar) realizem uma verdadeira, descentralizacao de poderes e competencias.
1 comentário:
Realmente está bem dito. O aborto é uma falsa questão. Quando um governo tem em marcha algumas medidas ditas de "direita", sente necessidade de piscar o olho à esquerda que o elegeu(...), nem que seja com o aborto. Os reais problemas do "povo" parecem ficar para 2.º plano.
Isso dos governadores civis, não vai ser fácil, pois exige, como bem disse, uma revisão constitucional o que implica acordo em 2/3 da AR. Suponho que agora não será preocupação, depois de 2009 logo se verá. E nós cada vez mais interiorizados pelo governo de Lisboa.
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