terça-feira, setembro 11, 2007

Agora e que vai!!!

Foi anunciado com pompa e circunstancia, como e apanagio deste governo, na "nossa" cidade da Guarda, que os empresarios que investiram no interior e os proximos investidores, teram os primeiros uma reducao de dez e os segundos de quinze por cento no IRC.
Ja e algo, para ajudar a um mais que desejado desenvolvimento deste interior cada vez mais vazio de gente, no entanto nao creio que seja o suficiente.
E digo que nao e suficiente, porque numa regiao tao perto de Espanha com o IVA muito mais baixo de que nos e com a energia tambem com precos mais reduzidos, devido as liberdades de movimentacao que nos permite a "Comunidade", e muito provavel que mesmo com esses timidos incentivos, os futuros investidores iram mas e para o pais vizinho.
Li recentemente que ate paises com a Franca, tem muitos outros incentivos para beneficiar as populacoes numa area fronteira a Espanha, entao porque nao se faz o mesmo em Portugal?
No entanto embora que timida, tenho que louvar esta iniciativa governamental e esperar que de muitos frutos!
No que toca ao meu municipio, espero que possa usar mais este incentivo para trazer novos investidores e ate porque nao, usar a perrogativa usada recentemente pela autarquia penalvense!

6 comentários:

quintarantino disse...

Devagar se vai ao longe, costuma-se dizer.
Mas nesta, como noutras questões, penso que se vai demasiado devagar. Ou então estamos demasiado longe.
Podia ter feito e anunciado mais? Se calhar podia, mas já antes outros nada ou pouco terão feito.
Trará resultados no imediato? Acho que não. Infelizmente.

Amaral disse...

Al Cardoso
Penso que esta é a mentira política mais esfarrapada.
Todos os governos que passaram por lá fizeram esta promessa (desta forma ou de outra) e nenhum cumpriu. Prevejo que esta será mais uma para ficar na gaveta.
Oxalá me engane.
Abraço

a d´almeida nunes disse...

Isto assim não vai. Enquanto não se normalizarem as cargas fiscais no espaço da UE (salvaguardadas algumas especificidades muito concretas e devidamente ponderadas) nunca mais conseguiremos sair da cepa torta e teremos que ser, em Portugal pelo menos, sempre os mesmos a pagar a maldita factura do nosso (de alguns) atraso.
Anúncios disto e daquilo (tudo cor de rosa) mas resultados práticos em termos de nos aproximarmos do resto dos países da UE não se vê luz ao fundo do túnel. Aliás, enquanto os países muito ricos não prescindirem de alguns privilégios de modo a repartir a riqueza produzida em todo o espaço da União duma forma mais equitativa, não haverá qualquer resultado a longo prazo que seja. Veja-se o que seria da Madeira do Snr. Jardim se não fossem as verbas que para lá mandamos!?...
Como é que podemos andar optimistas?
Um abraço
antonio

Unknown disse...

Amigo AL, ja é alguma ajuda...

Mas o que seria de ajuda fosse maior amigo AL???? Se a maioria da população porquesa se queixa denós não pagarmos portagens na A25, sendo nós uma das regiões com menos apoios estatais...isso diz tudo! O problema é falta de solideriedade social amigo...só julgamos que a mesma é necessária quando recebemos fundos da União Europeia...tanta hiprocisia...

A. João Soares disse...

No blog Do Miradouro coloquei sobre assunto o post «Seria preferível a bússola ao catavento». Se o Governo quisesse evitar a desertificação (despovoamento) do interior não teria fechado escolas, centros de saúde, urgências, maternidades, tribunais, conservatórias notariais e prediais, etc. Enquanto continuarem a nascer bebés em ambulâncias a caminho de maternidades distantes, o interior não atrairá pessoas pensantes.
Um abraço

Pete disse...

Podem ser bons incentivos, mas tem de haver também incentivos para a mão-de-obra qualificada se instalar por lá.

Um Abraço e boa semana.